sábado, 17 de janeiro de 2009

Um mundo se desenrola diante de mim.
Prédios, carros, pessoasparecem cumprir seu patético “destino”.
Um “destino” cheio de mudanças,acertos e desacertosque parecem se repetir infinitamentesem que nada, absolutamente nada,se revele de forma Nova... Radical.
Tudo é o mesmo e,por milênios,camadas e camadas de poeiraforam lançadas sobre o que se chamam“nossa vida”, lançando-nos cegamente.
Em direção a um futuroamarrado – sempre – a um passado.Esquecemos do Presente...Renuncio a mim mesmo – construído por essa “vida” –e vejo abrir-se diante de mimo Horizonte infinito da Existência Presente.
Prédios, carros, pessoasse misturam no grande Sopro que,desde sempre,faz girar a ampulheta divina da existência.
Tudo que me pareceu melancolicamente repetirrevela-se novo,um novo infinitamente repetido...
Revolucionário.Isso me aniquila de medo,pois já não é mais “passado/futuro”que ditará as regras do jogo da vida,mas o próprio Presente que eu mesmo Faço e Construo.
Presente que eu mesmo Sou e Fui,que se lançará para dentro de Tudo.Fecho os olhos...
Abro...e só vejo prédios, carros e pessoas.
Estou de volta?
José Wilson, sj

Um comentário:

Nanda disse...

Oi,

dá uma passadinha lá, tem presentinho para vc!


BJS,
Nanda