quarta-feira, 23 de setembro de 2009




FORASTEIRO

Eu vivo
como um ser humano
Com erros, falhas, imperfeições
Com acertos e
qualidades

Mas, serei eu deste mundo?!

Eu vivo em um
mundo onde sou
Um estranho, estrangeiro
Forasteiro.

Nasci,
cresci
E continuarei crescendo
Nesse mundo.

Nele não há tempo
para
Sentimentalismos, emoções
Atos de bondade, de
humanidade.

Crianças morrem
Velhos são esquecidos
Países
fuzilados pela cólera do poder.

Nele as pessoas correm
Correm e
não tem onde ir
São engolidas pela frenética
Competição – era
globalização.


Não há tempo para simples gestos
Que
muito significam
Obrigado! Bom dia! Com licença... Por favor!
Para
sorrisos abertos, sinceros...

Nele os seres humanos, que assim se
consideram
Com as qualidades e defeitos próprios de sua existência
Parecem
não se incomodar com a exacerbação de maldades
Omissões,
dissimulações.

Afinal são fatores necessários para
Viver nesse
mundo.

Um mundo onde culturas são
Disseminadas, dignidades
usurpadas
Verdades maculadas.

Então, serei eu deste
mundo?!

Talvez não, mas comigo há outros forasteiros
E conosco a
esperança de fazer deste mundo
Uma centelha daquele idealizado por Deus
A
nós, suas imagens e semelhanças.

Obrigado (pela atenção)
Um bom
dia (a todos)
E, por favor,
(sorriam).


Érika Marques

Depois de algum tempo sem postar, estamos de volta!!!
Obrigado por acessar!

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